A dissolução da soberba do saber
- Shely Pazzini
- 11 de mai. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de mai. de 2023
A DISSOLUÇÃO DA SOBERBA DO SABER
~°°~ DA HUMILDADE ~°°~
Das etapas mundanas, a soberba do conhecimento talvez seja a que mais insiste em permanecer guiando nossas escolhas. Agarramos o conhecimento com unhas e dentes, nos apropriando daquilo que ainda não sabemos pela nossa própria vivência, replicando a interpretação alheia.
Com o desenrolar da vida constatamos que as verdades que defendemos pelas teorias acessadas não se aplicam da mesma forma na prática, e vamos deixando de lado a impáfia do conhecimento pronto para acessar a humildade da experimentação, de per si, onde percebemos a complexidade que abrange cada fato, e a arrogância se esvai pela sua própria falta de sustentação.
Reconhecer a própria ingenuidade, no desconhecimento de coisas simples e se reconhecer como aprendiz em um mundo de desdobramentos tornam as experiências mais completas, por não concluí-las com conceitos pré-formatados, oportunizando que elas tragam aquilo que precisamos, por nós mesmos, aprender.
A humildade do não saber nos permite transitar dentre as experiências relaxadamente, abertos e receptivos às mensagens que elas têm a nos oferecer. A mente se torna simples e passa a ser fator de colaboração quando lapidada dos vícios da falsa sabedoria e humildemente reconhece que nada sabe, pois tudo se modifica a cada instante. O tédio da repetição se dá pela cristalização mental, pois a vida em si é energia renovada, promovendo novas oportunidade de crescimento neste fluir constante que apenas em humildade somos capazes de reconhecer.

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