A morte é uma continuação do agora

Momentos de provas testam a maturidade alcançada dentro dos aprendizados realizados, e são um excelente termômetro para medir o processo de desenvolvimento pessoal.

A maneira como reagimos ao que nos entregam revelam pontos que precisam ser trabalhados, pois superados eles estão na medida em que a imperturbabilidade está presente, literalmente no lugar do hábito da reatividade, que transforma instantes simples em situações complexas.

O nível de desconforto que nos encontramos hoje é um chamado para voltar a olhar para o que realmente importa: a nossa lapidação diária, aparando arestas e permitindo que o polimento do trabalho interno traga novamente o brilho para esta condição material em nossas vestimentas corpóreas.

Somente a partir deste lugar-intenção de auto-melhoramento que acessaremos novos estágios de nós mesmos, pois aqui ou em qualquer outro lugar do pós-vida, levaremos conosco o nosso grau de consciência, que invariavelmente trará o que é preciso para a nossa evolução.

Por este motivo não veja a morte como uma aliada para acabar com os desafios; você-consciência segue contigo para onde for. Ative sua força de vontade em ampliar o seu olhar para si mesmo e realizar as tarefas que ainda não fez. Disponha-se a fazer as lições de casa ignoradas, para seguir, não como um repetente, mas com dignidade, recebendo os louros do dever cumprido, para as próximas etapas que virão.

A morte é uma continuação do agora, não um meio de salvação. Deseje com o seu coração que esta humanidade da qual você faz parte possa espontaneamente colocar-se a se melhorar para que sejam colaboradores da evolução, e não pesos mortos que precisam incessantemente de regras e ajuda para continuarem na pequenez de apenas sobreviver.

Expandir o que Somos através da disposição de melhorar-nos a cada segundo: é o que cada um, de per si, deve fazer. Todo resto é distração.