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Campos de conexão

Perceber as mudanças que ocorrem diariamente no campo de conexão que estamos interligados é acompanhar conscientemente o fluxo evolutivo.



Nada é estático nem imutável, e os vínculos relacionais e de serviço que conectamos seguem em desdobramentos que se alteram e se modificam, fazendo novos vínculos e compromissos, desconectando temporária ou definitivamente do campo de conexão inicial momentâneo, durando o tempo necessário para aquele suporte-aprendizado proposto.



Tão certo quando o fluir das águas de um rio que nunca passa pela mesma paisagem e não se agarra em nada que toca ou vê, e segue sem deixar de ser rio nem de pertencer. Sem parada, em constante movimento, não há tempo para apegos. Exige fluidez, e nesse estado não há obstáculo que pare a sua natureza de ser.



O campo afetivo emocional está para ser superado e consciencialmente ampliado para graus de pureza que não atendem a expectativas pequenas. Acessamos o que também nos acessa e aceitar o que se desconecta é liberdade para evolutivamente partir para outras etapas.



Tão intrincadas são as relações, que se abrem e se encerram, deixando apenas as lições. Jamais querer resgatá-las ou repeti-las é espiralar na evolução.



Por isso esteja atento ao que o campo comunica para não mais alimentar o que já seguiu em novas conexões. Podemos por escolha também nos coligar com novas energias e assim automaticamente os campos de conexão se atualizam.



Não há como permanecer no mesmo enredo de vida ao decidir seguir em frente, e estar pronto às mudanças é permitir que o novo chegue. Assim como não há a quem pedir, mas apenas a decidir - permanecer no pequeno conhecido ou seguir para novos momentos desconhecidos.



Estar aberto a novas conexões é como ser um rio a fluir, sem expectativas e completamente entregue ao que possa surgir. Ousada é a forma de evoluir, e sem coragem de assumir, ficaremos sempre a margem do poderia emergir.

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