Clareza, discernimento e dignidade
- Shely Pazzini
- 28 de fev. de 2023
- 1 min de leitura
Claras são as mensagens que recebemos a todo instante, mas turvo tornou-se o nosso discernimento em meio a tantas formas que induzem a ceder, indo contra os princípios que nos sustentam, mesmo sabendo dos desastrosos desdobramentos que surgirão a partir do rompimento com a nossa própria dignidade.
Corrompida e normoticamente seguimos copiando absurdos, inspirando-nos em comportamentos deteriorantes que ferem os princípios de honra e dignidade necessárias para que possamos evolutivamente seguir.
A habilidade do discernir há muito foi deixada de lado, por ser mais cômodo compactuar com as falhas e vivemos hoje na pele, o resultado. Mas sim, há possibilidade de retorno para todos, quando pararmos de alimentar o que claramente não nos levará para nenhum lugar senão este que a gente já está.
Oferecer a nós mesmos aquilo que admiramos nos outros é sair da projeção do impossível e tornar a nossa jornada a própria experiência do que devemos expressar. Nenhum comportamento correto é inalcansável, sendo que a partir da força de vontade alinhamos novamente no digno prumo, mesmo na tentadora materialidade.
Alcançamos a pureza do coração quando paramos de projetar para o externo e interiorizamos o que sabemos ser correto, seguindo de mãos dadas com os elementos certos para a evolução.
Não se deixe iludir, o trabalho é individual e possível, na medida da força da sua escolha. Reaprendendo a discernir a clareza de que precisa voltará a emergir. Se alinhando com o que se É que colabora-se com o porvir.

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