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Intervalos harmônicos




Poderia o homem considerar a existência da harmonia sem viver pequenos intervalos dos ruídos do mundo?



O barulho que desarmoniza tornou-se mais acessível e surpreendentemente preferível pelo grau de consciência que a humanidade se encontra. Como se a desordem tivesse vontade própria, ela se alimenta do que a gera, e aqueles que a seguem dão exatamente o necessário para que ela se mantenha.



Nutrimo-nos daquilo que acessamos e tornamo-nos o resultado de sua vibração. Não a toa tantas doenças a nível comportamental se manifestam, claramente mostrando a influência das escolhas não lapidadas no desenrolar do cotidiano.



Tantos temem adoecer, mas não se dão conta que muitas das doenças mais graves já estão instaladas em si - todos os comportamentos opostos ao que se espera de um homem virtuoso - e sequer procuram melhorar a situação de corrompimento com a sua própria honra, e menos ainda são aqueles que se comprometem verdadeiramente em curar-se destes desvios, que furtam a essência e os transformam em meros subprodutos do meio servindo a manutenção do caos.



Dispor-se a pausar - escolher o que nutre o bem e a paz, em prol do acesso à pequenos vislumbres de harmonia - criar espaços de silêncio onde possa expandir o que existe soterrado internamente, é permitir a ativação da liberdade a partir da força de vontade que somente a firme escolha por lapidar-se pode promover.



"Haverá sempre ruído, mas haverá também capacidade de escolha."



 
 
 

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