Multidões
- Shely Pazzini
- 18 de abr. de 2023
- 1 min de leitura
Multidões,
massas que seguem torrentes
inconscientes já formatadas,
no conceito habitual dos que as regem como manadas.
Incapazes de pensar por si,
autômatos bem treinados,
bons escravos se tornaram.
A preguiça incapacita,
transformam seres Divinos em medíocres vitimistas.
Por mais doloroso que seja depurar,
deixar ir os excessos
e tudo o que é vulgar,
perdendo a sintonia com o que é conhecido e muitos a que já esteve a amar,
aos poucos saímos da teia que nos prende ao campo massificado e denso dos instintos para vibrar em um campo mais sutil e muito familiar,
onde há voluntária colaboração consciente,
silenciosa e sem demandas materiais
que simplifica tudo o que a gente sente.
Saímos do emocional sentimentalismo e adentramos num patamar sofisticado e translúcido como o mais puro cristal.
Vivenciamos o sentimento supremo
que nada requer
e perfeito em si, É.
Praticamente sozinhos,
mas quase que totalmente preenchidos.
Resta manifestar em nós a síntese de tudo isso que está sendo vivido,
na visão que criará novos mundos,
assim como já foi descrito.
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